quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Educar com Afeto

Como o afeto pode ser parceiro das relações familiares.
Luiz Schettini Filho (Psicólogo)

   Pessoas boas fazem coisas boas. Pessoas que amam fazem coisas amorosas. Não há como ser diferente. O que somos torna-se mas importante do que fazemos, sobretudo no âmbito das relações interpessoais. Quando falamos do relacionamento entre pais e filhos, estamos falando, fundamentalmente, do ser, o fazer será uma conseqüência.
   Isso explica a frustração que alguns pais que se esmeram no fazer,mas esquecem de ser para seus filhos pessoas que amam. Para os filhos o fazer, embora seja necessário, decresce de importância diante da expressão do ser, até porque o nosso “fazer” só terá consistência de for percebido como uma resultante natural do que somos.
   Por essa razão, é preciso que os filhos vejam em nós o que queremos ver neles. Sem essa constatação eles terão uma dificuldade a mais para incorporar a seus comportamentos aquilo que lhes ensinamos. Mais do que explicações, eles precisam de exemplificação. O que dizemos a eles precisa estar revestido da autoridade de quem se comporta da forma com sugere que façam.
   A relação de afeto estabelece o ambiente no qual se processa o desenvolvimento em todas suas frentes. E esse amor começa quando começamos a mostrar a nossa alma para eles. É por isso, que a ligação entre dias pessoas não se dá pela fusão, mas pela relação.
   Na relação de amor com o filho, não basta que ele tenha certeza e segurança de que o amamos. Mais do que isso, será necessário manifestar o amor que temos por eles. Para o outro, amor que não se manifesta, aparece como uma interrogação, que, geralmente, se consubstancia na dúvida. E a dúvida que persiste, constrói o vazio.
   Provavelmente, a grande falha dos pais na construção de uma relação de afeto com os filhos reside na dificuldade de expressar o amor que, sem dúvida, eles já têm. É doloroso termos a certeza de que amamos sem que o objeto do nosso amor se disponha a aceitar nossa doação afetiva por não encontrar evidências tranquilizadoras.
   O amor que não se expressa na ação se assemelha a um rio congelado: continua sendo rio, mas perde a sua função principal. Amores “congelados” não têm como atuar dinamicamente na relação parental.
   O amor será parceiro das relações entre pais e filhos quando cumprir três funções indispensáveis: primeiramente, quando aceitar a imperfeição como o caminho do desenvolvimento. Em segundo lugar, quando se expressar de uma forma paciente. Não com aquela paciência que “tem limites”. Paciência que é paciência, é infinita. É verdade, que às vezes, nos cansamos de ser pacientes. Aí só teremos uma saída: descansar e continuar a nossa caminhada de paciência. Em terceiro lugar, o amor será parceiro quando entendemos que precisamos a boa vontade de ouvir os filhos naquilo que eles têm a dizer e não simplesmente no que pretendemos ouvir.
   Nas relações interpessoais, se quisermos fazer parte das soluções, teremos de aceitar fazer parte dos problemas. No grupo familiar, os problemas de um são, na realidade, os problemas de todos. A família é a conjunção da diversidade. E a família é a verdadeira expressão do conjunto no qual seus membros não perdem a individualidade. Nisso reside a sua força. Quando se tenta atingir a individualidade através de uma pedagogia repressora, destruímos a sua condição de conjunto pela perda da coesão.
   Sem afeto as relações morrem por desnutrição.
   Toda convivência exige daqueles que dela participam, uma expressão de afeto, que nada mais será do que uma declaração de amor, por silenciosa que seja.

Site interessante que contém livros,textos,sobre educação e psicoterapia.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Ética e Cidadania

ÉTICA E CIDADANIA: LIÇÕES DA UNIVERSIDADE PARA A VIDA PRÁTICA

A culminância da disciplina Ética e Cidadania, ministrada pelo Prof. Edízio Santos, não poderia ser feita de forma mais acertada. Após elaboração de um pré-projeto, com o tema: "VIVENDO UMA TARDE DE SOLIDARIEDADE COM A 3ª IDADE", os alunos do 1º Período da Universidade Estadual Vale do Acaraú, em Gravatá, promoveram uma tarde de muita descontração e resgate da auto-estima entre os idosos abrigos na Casa Beneficente.

Com direito a distribuição de rosas, muita música com o artista gravataense Paulo Taciano e um delicioso lanche, além da essencial troca de afeto. Vários ouvidos dispostos a escutar as histórias, os sonhos e desabafo daqueles que foram pais cuidadosos e hoje, lamentam e sofrem com o abandono de alguns filhos.

Por vários momentos, via-se alunos enxugando os olhos mas, buscando forças para ofertar amor, mesmo que por um breve momento.
Há exceções em toda regra, mas o que escutamos de boa parte dos idosos que estão abrigados, foi o relato da dor de terem sido abandonados pela família.
Felizmente, eles encontram na Casa Beneficente, o carinho de pessoas como D. Lourdinha, cuidadora e uma das responsáveis pela instituição, além de vários outros funcionários, responsáveis pelos cuidados para com os idosos.
Nossa contribuição, embora pequena, temos certeza de que foi significativa. Pudemos propiciar um momento de descontração e trazer um sorriso aos lábios já marcados pelo tempo.

Fomos com o intuito de levar algo, mas saímos de lá com muito mais do que levamos! Tenho certeza que nenhum aluno que participou desta atividade será mais o mesmo, incluindo a mim! Esta é uma lição que levaremos para toda a vida. Difícil sair de lá sem se emocionar e muito menos, sair do jeito que entrou.
A turma do 1º período apresentou ainda uma paródia escrita especialmente para a ocasião:


ABC DA ANIMAÇÃO

O Primeiro período vem homenagear
todos os idosos, vou começar
Aquele ali, venha pra cá
venha pro meio da turma
venha se animar.

Até o Professor já se animou, 
Todos ê, de novo ê.
A festa aqui, não vai se acabar
É o primeiro período que veio festejar.

A, bê, cê, dê,
fê, guê,lê, mê,
hê, pê, quê, vê,
tê, xê e zê.


ALUNOS DO 1º PERÍODO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DA U.V.A EM GRAVATÁ VISITAM A CASA BENEFICENTE VICENTE SOARES DA SILVA E MARIA ALICE 
(ABRIGO DOS VELHINHOS EM GRAVATÁ)

Tarde inesquicível!!!



Cantor Paulo Taciano





PROJETO:
Tema: Vivendo uma tarde de solidariedade com a 3ª idade


Período: Uma tarde

Justificativa:

Proporcionar interação social, cidadania e higiene mental aos idosos da Casa Beneficente São Vicente, em Gravatá, através do intercâmbio entre os estudantes do primeiro período do curso de Licenciatura Plena em Pedagogia, da Universidade Estadual Vale do Acaraú, e os idosos abrigados nesta instituição.

Objetivo Geral:

Propiciar aos idosos, uma tarde de solidariedade, descontração, afetividade e valorização da auto-estima.


Objetivo Específico:

Desenvolver afetividade entre os alunos e os idosos, através de atividades lúdicas, de expressão corporal e de música com repertório refinado de MPB, com a presença do artista gravataense Paulo Taciano, bem como, através da degustação de um lanche, momento no qual se aguçamos sentidos degustativos e olfativos, responsáveis também pela sensação de bem-estar.


Desenvolvimento:

  1. Dinâmica para promover interação, aproximação e identificação dos nomes.
  2. Recital de poesias.
  3. Contação de histórias.
  4. Música.
  5. Lanche.


Culminância:

Apresentação e divulgação de um artigo, com fotos, no Blog Educar Encantando (http://www.educarencantando.blogspot.com) e na UVA Gravatá.


Avaliação:

Verificar a participação, reação e envolvimento de cada um para com as atividades desenvolvidas.


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VOCÊ PODE CONTRIBUIR COM A CASA BENEFICENTE VICENTE SOARES DA SILVA E MARIA ALICE!


DOAÇÕES: BANCO DO BRASIL S.A
AGÊNCIA: 0922-9    CONTA CORRENTE: 3324-3
Av. Cícero Batista de Oliveira, 2315 - Gravatá - PE
Fones: (81) 3533 - 0074/ 2138


ALÉM DAS DOAÇÕES EM DINHEIRO, QUE AJUDAM A MANTER ESTE BELO E IMPORTANTE TRABALHO, VOCÊ TAMBÉM PODE LEVAR SEU SORRISO, SEU ABRAÇO, SEUS OUVIDOS, E DOAR UM POUCO DE CARINHO PARA OS IDOSOS QUE ESTÃO NO ABRIGO. ELES QUE JÁ FIZERAM TANTO, HOJE ESPERAM APENAS POR UM POUCO! VISITE O ABRIGO! FAÇA AOS OUTROS AQUILO QUE GOSTARIA QUE FIZESSEM COM VOCÊ!!